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União que gera análises relevantes do mercado imobiliário

Todos os meses, reunimos os associados Ademi-BA para acompanhar análises e indicadores do mercado imobiliário, proporcionando uma visão exclusiva e estratégica do mercado, das tendências e comportamentos do setor. Na última quinta-feira (20), realizamos um desses encontros, sempre repletos de conhecimento e discussões relevantes.
Analisar o fechamento de 2024 confirmou que o mercado imobiliário baiano teve um ano positivo em diversos indicadores: nos números de lançamentos de empreendimentos e unidades, assim como VGV (Valor Geral de Vendas). Fechamos o ano com R$ 5.246 bilhões em VGV, um crescimento de 14% em relação a 2023. Esse resultado evidencia a confiança da sociedade e dos investidores, que vêem nas oportunidades imobiliárias muito mais do que um lar. O imóvel é um legado para a posteridade.
Compartilhando alguns números apresentados pela Brain Inteligência Estratégica, vimos o mercado de empreendimentos horizontais enfrentar um recuo de 47%, enquanto o mercado vertical teve um crescimento de 6,25% em comparação a 2023, em termos de empreendimentos lançados. Esse dado reflete que, em 2024, houve a preferência dos consumidores por imóveis verticais em áreas urbanas mais centrais e com melhor infraestrutura.
Crescimento expressivo também no número de unidades lançadas, fechando com 13.280 unidades em 2024, contra 10.654 em 2023, um crescimento de 25%. Paralelo a essa informação, analisamos o número de estoque da capital baiana e região metropolitana, percebendo que temos um mercado aquecido e com baixo estoque de unidades disponíveis.
Um destaque importante em 2024 foi o aumento dos lançamentos na categoria econômica. Pela primeira vez, os imóveis de padrão econômico superaram os demais tipos, representando 57% dos lançamentos totais.Um fator explicado pelo alto investimento do Governo Federal no programa Minha Casa Minha Vida, totalizando R$ 1,1 bilhão.
Analisando os bairros da capital baiana, o bairro do Costa Azul se destacou com o maior percentual de participação em VGV das unidades vendidas, alcançando 15,7% no total de VGV de Salvador. O Rio Vermelho também se destacou, com 11,3% de participação. Outros bairros, como Ondina, Itapuã, Armação, Barra, Imbuí e Sussuarana, também demonstraram bons resultados.
Começamos 2025, com um cenário preocupante, com desafios, o aumento das taxas de juros, escassez de mão de obra e redução dos investimentos.
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