Um novo horizonte para a habitação da classe média brasileira

Uma das pautas mais importantes da semana para o mercado imobiliário e da construção foi o Encontro Internacional da Indústria da Construção (ENIC), evento que se consolida como o mais representativo e longevo do setor, alcançando a sua centésima edição. Um ambiente vibrante de troca de ideias e inovações promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), parceira da Ademi-BA. Junto com a FEICON, maior feira de novidades e tecnologia do setor na América Latina, o encontro trouxe temas relevantes e apresentou oportunidades que irão repercutir no futuro da construção civil no Brasil.

A Ademi-BA se fez presente, com as participações do Diretor Administrativo-Financeiro Eduardo Villa Nova e da consultora jurídica Amélia Garcez, que estiveram atentos a todos os temas e debates que irão impactar o setor em 2025. De tudo o que acompanhamos, uma novidade chamou a nossa atenção e a ela daremos destaque: a apresentação da nova faixa 4 do programa Minha Casa Minha Vida, que deverá ser lançada nas próximas semanas. Destinada à classe média com renda de até R$ 12 mil e imóveis avaliados em até R$ 500 mil, essa faixa vai suprir uma lacuna importante para uma parcela da população que tem o desejo da casa própria e não tinha acesso a melhores financiamentos. Uma mudança relevante para a política habitacional brasileira, proporcionando alternativas acessíveis.

Com um investimento previsto de R$ 30 bilhões para essa nova faixa, o programa deve aquecer uma importante tipologia imobiliária em um momento de desafios decorrentes da alta da taxa de juros. O acesso a este novo crédito habitacional vai impulsionar não apenas as vendas de imóveis novos, mas também estimular o crescimento econômico em diversas áreas interligadas à construção civil, criando novas perspectivas de desenvolvimento.

Os benefícios esperados com a faixa 4 do Minha Casa Minha Vida vão além da oferta de imóveis; estão também no potencial para geração de empregos e fortalecimento das cadeias produtivas ligadas à construção. À medida que mais brasileiros conquistam seus lares, surge uma demanda crescente por serviços. Um ciclo virtuoso que promete contribuir para o crescimento econômico do país.