Um canteiro de oportunidades

A construção civil vem provando que é um dos setores mais vitais para a economia brasileira e um dos seus principais indicadores é a geração de empregos formais. Em maio de 2025, o setor atingiu seu ápice em uma década, empregando formalmente mais de 3 milhões de trabalhadores, conforme divulgado na última semana pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Este marco não é apenas um número, mas sim a representação de milhares de famílias que encontram sustento e esperança através de suas atividades. 

Analisando o resultado acumulado entre janeiro e maio, a construção civil foi responsável pela criação de 149 mil novas vagas com carteira assinada no Brasil, o que corresponde a 14% do saldo geral de empregos no país nesse período. Esses dados evidenciam a força e o dinamismo de um setor que, mesmo diante de desafios, se mantém como um dos principais motores da empregabilidade nacional. E é nesse contexto que a Bahia se mostra como um dos estados mais promissores do mercado imobiliário, impulsionando o crescimento e a geração de oportunidades de forma efervescente. 

Dos 102.536 empregos gerados pela construção civil no Nordeste em 2025, a Bahia lidera com 32.661 novos empregos criados pelo setor. Esse número também supera os do ano passado, com crescimento de 14,4% dos empregos, no comparado ao mesmo período de 2024. 

Analisando o perfil dos novos trabalhadores da construção civil, a maioria dos beneficiados são homens com ensino médio completo, na faixa etária de 18 a 39 anos. Mas um dado relevante que merece destaque é o aumento na contratação de mulheres no setor. Em 2025, foram contratadas 3.823 mulheres, um crescimento de 230,9% em relação a 2024, quando o período registrou 1.155 contratações femininas. 

Apesar do cenário positivo que se reflete na geração de empregos, os ventos contrários da economia preocupam entidades do mercado imobiliário e construção civil, que demonstram preocupação com a desaceleração causada pela atual taxa de juros elevada. Esse cenário impacta diretamente a capacidade de financiamento da população e também inviabiliza o crédito por parte dos empresários para novos investimentos, reduzindo a demanda e a contratação. Um ciclo de desafios que pode afetar o empresário, o consumidor e o trabalhador. 

Mantemos o olhar atento aos movimentos do macroambiente e seguimos com foco na estabilidade e confiabilidade que o mercado imobiliário vem consolidando, cada vez mais, com a sociedade, que vê no setor uma fonte rentável e segura para investir e para viver. Sabemos que o papel da construção civil transcende a mera atividade econômica; ela é um pilar que sustenta a esperança e a dignidade de milhões de brasileiros. Ao gerar empregos formais, impulsionar a economia e promover a inclusão, o setor se consolida como um agente de mudança social. Que o setor continue a ser um canteiro de oportunidades, construindo um Brasil mais forte e com mais qualidade de vida para todos.