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Mercado Imobiliário e da Construção: um motor de oportunidades para o trabalhador baiano

O mais recente relatório do CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – confirma que o mercado imobiliário e da construção civil é muito mais do que um pilar econômico; é um alicerce de oportunidades. Em janeiro de 2025, o setor na Bahia foi responsável por 31% dos empregos gerados, superando a média nacional de 27,9%. Com um saldo positivo de 6.932 novas vagas, a Bahia foi na contramão da região Nordeste, que registrou uma redução de 2.671 postos de trabalho no mesmo período.
O perfil dos novos trabalhadores revela uma predominância masculina, com a maioria tendo formação até o ensino médio (71,9%). A faixa etária mais significativa entre os contratados é de 30 a 49 anos. As áreas que mais impulsionaram essas contratações foram a construção de edifícios, os serviços especializados para construção e as obras de infraestrutura.
Ao analisarmos um panorama mais amplo, observamos uma evolução significativa na formação profissional e na geração de empregos no setor imobiliário e da construção. Em 2018, o IBGE registrou cerca de 110 mil mulheres com empregos formais na construção civil, representando um expressivo aumento de 120% em uma década. Em 2022, esse número saltou para 279 mil mulheres atuando no setor, segundo o Painel da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho.
No entanto, um desafio persistente é a escassez de mão de obra qualificada em algumas áreas, especialmente nas que exigem conhecimento tecnológico. Além disso, atividades como carpintaria e alvenaria enfrentam dificuldades na renovação e transferência de conhecimento, já que muitos profissionais têm idade acima dos 50 anos.
Quando falamos sobre os números do mercado imobiliário que promovem transformação social, também nos referimos a projetos que melhoram a qualidade de vida e promovem gentileza urbana. A interação entre as construções e as comunidades vizinhas resulta em um desenvolvimento sustentável que beneficia não apenas os empreendimentos, mas toda a região ao seu redor. À medida que novas edificações surgem nas cidades baianas, elas trazem consigo novos contornos urbanos e serviços aprimorados.
Cada empreendimento lançado e cada obra iniciada criam uma cadeia produtiva dinâmica. Pedreiros, mestres de obra, pintores, engenheiros, arquitetos, administradores e corretores são apenas alguns dos profissionais envolvidos nesse “ecossistema” vibrante. Juntos, eles mobilizam diversos segmentos do mercado e promovem um desenvolvimento econômico robusto para o país.