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18 out 2025

Novas regras de financiamento imobiliário: um estímulo a um novo momento

O mercado imobiliário recebeu com otimismo as novas diretrizes do crédito habitacional estabelecidas pelo governo federal. A ADEMI-BA considera que os ajustes nas regras de financiamento não são apenas medidas pontuais, mas sim um reconhecimento do papel do imóvel como um ativo seguro e um pilar essencial para a geração de empregos e a movimentação da economia brasileira.

A atualização do limite de financiamento, que finalmente amplia o patamar de R$ 1,5 milhão (valor praticado desde 2018) para R$ 2,25 milhões, alinha a realidade do crédito à valorização dos ativos ao longo dos anos. Essa correção, associada à manutenção de condições favoráveis no SFH (Sistema de Financiamento Habitacional), com taxas limitadas a 12% ao ano e o financiamento de até 80% do valor do imóvel pela Caixa, é uma forma vital para que o crédito habitacional volte a abraçar a classe média, destravando um volume considerável de demanda reprimida.

A estrutura de direcionamento dos recursos também demonstra um olhar equilibrado sobre a dinâmica do mercado. A determinação de que 80% dos valores liberados sejam destinados ao SFH (crédito social) e 20% ao SFI (livre negociação) estabelece um balanço saudável, assegurando que o crédito com foco social continue forte, ao mesmo tempo que mantém um ambiente de negócios atrativo para investidores e incorporadoras para investimentos privados  e as operações de mercado.

A gestão da liquidez é reforçada pela regra que permite que a cada R$ 100 emprestados no SFH, R$ 100 da poupança sejam liberados para aplicações livres. Esta interligação promove um ciclo virtuoso, aumentando a disponibilidade de capital no sistema e ajudando a segurar a pressão sobre as taxas de juros, o que é crucial para a previsibilidade do setor.

Com a implementação deste novo modelo, o mercado vislumbra a injeção de R$ 111 bilhões em recursos no primeiro ano, representando um aumento de R$ 52,4 bilhões sobre o modelo anterior. Esse volume adicional significa mais canteiros de obras, mais contratações e um aquecimento robusto de toda a cadeia de fornecedores e prestadores de serviços ligados à construção civil.

Como já falamos, o principal foco de expansão do crédito se direciona agora à classe média, com famílias com renda média de R$ 12 a R$ 20 mil, um segmento que estava com seu potencial de consumo habitacional subaproveitado. Ao focar nesse público, o novo modelo de financiamento não só amplia as chances de realização da casa própria, mas também estimula a oferta de projetos imobiliários de tipologia standard.

A combinação entre maior disponibilidade de capital, atualização dos limites de financiamento e previsibilidade nas de captação estabelece as condições ideais para um crescimento sustentável, colocando o mercado imobiliário brasileiro em um patamar mais competitivo e essencial para atender à crescente necessidade habitacional do país.

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