22 jan, 2019

IGMI-R ABECIP aponta crescimento em São Paulo, Fortaleza, Curitiba, Salvador e Goiânia

O IGMI-R/ABECIP desacelerou no último mês de 2018, variando 0,10% (ante 0,19% no mês anterior).

Este resultado fez com que a variação acumulada em 12 meses também tenha desacelerado de 0,79% (novembro) para 0,64% (dezembro). Entretanto, esta variação positiva no acumulado do ano contrapõe-se às variações negativas observadas nos três anos anteriores, como mostrado na tabela abaixo.

A partir de dezembro, o IGMI-R/ABECIP passa a incorporar também informações sobre as variações dos preços dos imóveis residenciais em Brasília, com uma série histórica que se inicia em janeiro de 2015. Dentre as 10 capitais agora consideradas, apenas Rio de Janeiro e Recife tiveram variações negativas acumuladas em 2018, enquanto os destaques positivos ficaram por conta de São Paulo, Fortaleza, Curitiba, Salvador e Goiânia, todas com crescimentos acima de 1% nos preços dos imóveis residenciais ao longo de 2018. No entanto, mesmo as elevações de preços observadas nestas capitais no ano não foram suficientes para compensar as quedas verificadas nos anos anteriores, com exceção de Fortaleza e Goiânia onde os preços nominais conseguiram se sustentar ao longo de 2015 e 2016, caindo apenas em 2017.

De qualquer maneira, os preços dos imóveis residenciais ainda apresentaram quedas em termos reais em 2018, mesmo considerando-se os índices de preços ao consumidor terminaram o ano em patamares reduzidos. Apesar da tendência de estancamento nas quedas dos preços nominais observada na maioria das capitais, uma recuperação mais forte, capaz de impactar os preços reais, está condicionada a alguns fundamentos. As condições de financiamento tendem a melhorar com a tendência de permanência das taxas de juros em níveis historicamente baixos. As expectativas estão favoráveis em relação uma aceleração da retomada da atividade econômica. O desempenho do mercado imobiliário ainda depende da aprovação das reformas necessárias para que esta retomada seja suficiente para impactar a confiança de investidores e as condições do mercado de trabalho que possibilitem um crescimento significativo da massa salarial. 

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Fonte: IGMI-R ABECIP