20 set, 2018

Financiamento de imóveis deve ter novo limite antecipado

Os juros bancários no financiamento também não são os únicos custos que incidem na contratação.

Somente este ano o volume de crédito de financiamento imobiliário cresceu 21,9% comparado ao mesmo período do ano passado, montante de R$ 30,21 bilhões, nos primeiros sete meses, de acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Mesmo com todo esse valor disponível para contratação do crédito, além das taxas baixas, analistas dizem que é o momento de pesquisar, pois mesmo uma pequena variação de juros, pode significar uma economia significante no final.

Os juros bancários no financiamento também não são os únicos custos que incidem na contratação. É preciso verificar as outras taxas, como por exemplo, dois seguros obrigatórios como: morte e invalidez permanente e de danos físicos ao imóvel.

Especialistas aconselham que a parcela não ultrapasse mais do que 30% da renda, pois acima disso, pode comprometer a saúde financeira e consequentemente ficar inadimplente.

A partir de toda análise, as instituições financeiras disponibilizam parcelamento em até 35 anos, já para mutuários a média é de 20 anos.

Para demonstrar o crescimento, entre 2004 e 2005, o financiamento imobiliário representava somente 5% do crédito dos bancos para pessoa física, atualmente o percentual chega a 20%.

Modalidades

É possível contratar através do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), que utiliza recursos da poupança ou através do programa federal Minha Casa Minha Vida. Neste segundo, a taxa é menor, cerca de 6% ao ano, pois utiliza recursos do FGTS, mas o limite de renda familiar é de até R$ 9 mil. Além do teto no valor de imóveis financiados que é de R$ 240 mil, válido para Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro.

Outra modalidade é a linha pró-cotista, que também usa recursos do FGTS sem impor limite de renda, mas é obrigatória a contribuição. É linha com taxas a partir de 8%.

Outra opção é o financiamento com as construtoras, a taxa de juros gira em torno de 12% ao ano mais IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado).

O novo limite de financiamento com recursos do FGTS que vai passar para R$ 1,5 milhão, de acordo com o setor deve ser antecipado para os próximos dias.

 

 

 

 

 

Fonte: Folha de São Paulo