26 abr, 2021

Mercado Unido Para Vencer

Artigo publicado no jornal A Tarde, em 24/04/21

Em um contexto de grandes transformações que estamos testemunhando desde o ano passado, a união tem sido colocada como fundamental para que tenhamos êxito ao passar por elas. E quando tocamos no termo, não vamos restringir a um setor.    

Falemos da união dos cidadãos, para que cada um faça a sua parte; união do poder público para dar os direcionamentos e, também, união das empresas para que, juntas consigam inovar e buscar soluções.   

Ao longo da História, a construção destes elos já se provou essencial para a gênese de ideias que possibilitou invenções, salvou vidas, facilitou a comunicação entre as pessoas, criou e simplificou atividades, enfim, moldou o mundo como conhecemos hoje.       

E se a união virou um valor ainda mais importante neste cenário atual, o associativismo é o caminho mais inteligente para se manter unido. Precisamos falar sobre o valor do associativismo como uma ferramenta para potencializar a força dos setores.   

Há muito a ser definido, são muitos os desafios na economia, por isso as associações ganham destaque na possibilidade de buscar as melhores soluções e o maior apoio possível para as instituições.   

A ideia de nos associarmos a pessoas ou a uma entidade vem da vontade de unir esforços por ideais e situações comuns a um grupo. Assim, buscando melhorias para um setor, a associação confere uma identidade, que passa a ter voz para negociar seus interesses de forma legítima e organizada.   

A associação é uma figura democrática e essencial para o amadurecimento e construção de políticas públicas que sejam de fato úteis para um determinado setor.   

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o associativismo tem ganhado força nos últimos anos e demostrado ser uma boa saída principalmente em momentos de crise econômica. O setor tem participação oficial de 1,4% na formação do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o que representa contribuição de cerca de R$ 32 bilhões.   

Um exemplo dessa força é a união das empresas do setor imobiliário que contribui na superação de dificuldades e gera benefícios econômicos, sociais, científicos, culturais e políticos.   

As conquistas mais recentes da Ademi-BA são, ao mesmo tempo, causa e consequência do fortalecimento da nossa associação e sinal de confiança no planejamento traçado e no compromisso com a sua execução.   

Nosso objetivo é fortalecer ainda mais a economia local, através do mercado de imóveis, que já provou ser um dos principais vetores de desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda do nosso país.    

Por isso, confiamos na força do associativismo como forma de expandir os horizontes. Nossos esforços são no investimento constante em interlocução com os diversos players do mercado imobiliário, a fim de promover o ambiente de negócios no estado.   

Estes esforços já vêm se refletindo no reconhecimento do mercado imobiliário enquanto atividade econômica com alto potencial para transformar e desenvolver regiões, gerando renda e benefícios para a sociedade como um todo.   

Estamos confiantes para dar continuidade ao nosso trabalho, estreitando cada vez mais as relações com as associações, sindicatos, federações e o Poder Público, instituições financeiras, sociedade civil, imprensa, concessionárias de serviço, além de parceiros que envolvem a cadeia produtiva do setor imobiliário.     

Finalizo reforçando a importância de agradecer a confiança e participação dos associados que sempre mantiveram o compromisso com essa união de esforços. É a participação deles que contribui para a robustez de qualquer associação. E uma associação não é feita de sua diretoria ou gestão, mas dos associados e seus negócios.   

 

Cláudio Cunha  
Presidente da ADEMI-BA (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia).