26 fev, 2018

Construção civil está confiante na retomada de investimentos

Sinduscon espera crescimento dos financiamentos imobiliários com os novos empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida

Se existem mais pessoas interessadas em comprar, vender ou alugar, terão mais empresários confiantes em construir novos empreendimentos. Por isso, a expectativa de melhoras no setor imobiliário também vem animando empresários do ramo da construção civil. 

De acordo com o presidente do Sindicato da Construção Civil de Uberaba (Sinduscon), Roberto Velludo, mesmo que o município esteja registrando números ruins na contratação de trabalhadores para construção, o setor começa a perceber pequenos reflexos e melhoras gradativas tanto na construção de novos empreendimentos quanto nas obras destinadas a reformas e a consumidores que adquiriram terrenos e irão construir a casa própria. Velludo destaca, ainda, que, mesmo com a proximidade do período eleitoral, é possível avistar um ano melhor do que foi o de 2017. 

“Começam a surgir investidores. O mês de janeiro normalmente é frio, mas em fevereiro, mesmo com o carnaval, já percebemos uma situação melhor”, avalia o presidente do Sinduscon Uberaba. 

Roberto Velludo explica que o financiamento imobiliário é o que há de mais importante para a construção civil. Segundo ele, a Caixa Econômica Federal sempre disponibiliza, no primeiro semestre, verba para o financiamento imobiliário e as expectativas são boas, especialmente com os novos empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida.

De acordo com o presidente do Sinduscon, o governo já sinalizou a liberação de novos projetos para os próximos meses. “Os setores estão ligados, se os bancos e o Governo cortam o crédito da construção civil, o setor vai caminhar mais lento, e isso se reflete em outros ramos, como é o caso do imobiliário. Neste ano, temos também expectativa de crescimento dos Fundos Imobiliários – nos quais as pessoas investem –, que por sua vez investem em empreendimentos comerciais ou habitacionais, dando retornos para a economia”, explica Roberto Velludo. 

Fonte: Jornal da Manhã online